sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Auto Escola Campeã em Senador José Porfírio

A Auto Escola "Campeã" foi fundada em 07/07/2011, atualmente está entre as melhores de Altamira-PA. Ela tem como slogan: "O PRAZER DE DIRIGIR É SEU A RESPONSABILIDADE DE ENSINAR É NOSSA". Está focada no objetivo de conduzir seus alunos a obterem sucessso e aprovação em exames teórico e prático de direção veicular, oferecendo um ensino e instrução de qualidade. Também tem como objetivo, passar para cada alunos a importância individual e coletiva em suas ações como condutores, formando assim, condutores com responsabilidade no trânsito.
Possue uma equipe de profissionais que trabalham com comprometimento e responsabilidade para que todos os seus alunos tenham uma ótima estrutura de atendimento, conforto e instruções.
A Auto Escola Campeã funciona de segunda a sábado  também nos feriados, na cidade de Altamira.
Para tanto, seus responsáveis dizem que "um transito melhor e seguro, é responsabilidade de todos", por esse motivo vem trabalhando incansavelmente.
A Auto Escola Campeã neste ano de 2012, com o objetivo de proporcionar uma facilidade na aquisição da CNH - Carteira Nacional de Habilitação, as pessoas de Senador José Porfírio (Souzel) a convite do Gelson da Lanchonte Côco Verde, foi até a cidade de Senador José Porfírio, sendo que na época seu ojetivo era de atender uma deamanda de apenas 20 lunos.
Desta forma, a escola chegou em Senador José Porfírio  e iniciou os prcesso de habilitação no dia 22 de agosto de 2012 e estará concluindo todos os trablhos da 1ª turma de condutores no dia 02 de dezembo de 2012 e para celebrar este grande feito será realizanda uma festa especial de comemoração no dia da entrega das carteiras.
O Proprietário Naldo disse-nos que "a receptividade foi muito agradável pelo povo de Souzel  equipe da Escola Campeã. O povo de Souzel é muito atencioso e hospitaleiro".
De acordo com Naldo inicialmente foram mtriculdos:
199 alunos de 1ª Habilitação
20 alunos com mudança de CNH
Percurso para motos
70 alunos de renovação da CNH
40 alunos para incusão de categoria.
Naldo garantiu que o índice de aprovação para esta 1ª demanda demanda é de 96%, ou seja, um índice muito bom.
Muitas pessoas ainda precisam fazer sua habilitação, então perguntamos ao Naldo se tem planos para que a Escola Campeã retorne a Souzel.
Ele foi enfátco a dizer que sim. "Vamos abrir uma filial em Senador José Porfírio (Souzel). No mês de fevereiro estaremos abrindo insrições para uma nova turma".
Palavras do Naldo: "Só tenho que agradecer a Deus, aos nossos amigos, alunos pela compeensão e a todos que ajudaram, direto ou indiretamente o nosso CFC - Centro de Fomação de Condutores. Quero deixar em nome da família Auto Escola Campeã um muito obrigado a Senador José Porfírio, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo. Vamos fazer a festa prometida na entrega das carteiras (Luau), até breve".
Se você deseja fazer sua habilitação na Auto Escola Campeã, veja como seguindo os passos seguintes:
Procedimentos para a 1ª habilitação
A primeira habilitação pode ser solicitada nas seguintes categorias: A (moto), B (carro) ou AB (carro e moto juntos).
Para ingressar nos cursos de 1ª habilitação os candidatos deverão preencher os seguintes requisitos abaixo:
1º Ser maior de 18 anos
2º Saber ler e escrever
3º Possuir carteira de identidade e CPF
PROCESSO DE 1ª HABILITAÇÃO
Primeiramente o candidato (a) deverá efetuar o pagamento do Boleto de 1ª habilitação, junto aos bancos, Casa Lotérica ou postos autorizados no valor de R$ 160,22, em seguida o CFC (autoescola), fará o agendamento para o candidato (a) comparecer ao DETRAN e estar dando entrada no requerimento. OBS.: Conforme a Resolução 168 parágrafo 3º, todos os processos terão validade de 12 meses a partir da data de entrada do requerimento.
Exames Médico e Psicológico
Feito o cadastro junto ao DETRAN, o mesmo encaminhará o candidato (a) para a realização dos exames médico e psicológico. Os exames médico e psicológico são cobrados pelas clínicas credenciadas pelo DETRAN no valor de R$ 160,22.
Curso Teórico
Depois de apto nos exames médico e psicológico, o candidato dará início as aulas teóricas junto ao CFC (autoescola) onde o mesmo terá que cumprir a carga horária de 45 horas aula nas seguintes disciplinas:
Legislação de trânsito;
Direção Defensiva;
Noções de primeiros socorros;
Cidadania e meio ambiente
Mecânica Básica e
Sinalização
Exame de legislação de trânsito
Após o candidato (a) concluir o curso teórico, o CFC (autoescola) estará realizando o agendamento junto ao DETRAN para a realização do exame de legislação de trânsito do candidato (a), onde o mesmo estará fazendo uma prova de 30 questões, que exige acerto mínimo de 21 questões. Em caso de falta ou reprovação no exame de legislação, o candidato (a) deverá efetuar pagamento de falta ou reprovação no valor de R$ 39,00, para realização de novo exame.
Curso Prático de Direção
Aprovado no exame de legislação de trânsito, o candidato dará início as aulas práticas de direção junto ao CFC (autoescola). As aulas práticas serão ministradas por instrutores credenciados pelo DETRAN, o candidato (a) deverá cumprir a carga horária de 20 horas aula prática, tanto para carro quanto para moto. No final recebe um LADV ( Licença para Aprendizagem) que permite o aluno a dirigir ao lado do instrutor no período de formação.
Exame prático de direção
Depois de concluir o curso prático de direção, o CFC (autoescola) estará realizando o agendamento do exame prático de direção, onde o candidato (a) passará por uma avaliação realizada por examinadores do DETRAN. Apto no exame prático de direção, o candidato (a) estará retirando sua permissão para dirigir no prazo de 30 dias úteis junto ao posto do DETRAN onde foi feito o requerimento inicial. Esse documento tem validade de um ano. Se o condutor não cometer nenhuma falta grave ou gravíssima paga uma taxa de R$ 67,00 para a chegada da CNH definitiva.
Inclusão de categoria
O cliente que já possuir a primeira habilitação na categoria A (moto) ou B (carro) pode estar realizando o processo de inclusão para ser habilitado nas duas categorias AB (moto e carro juntos).
Processo de inclusão de categoria
O cliente deverá efetuar pagamento de R$ 267,00 remunerada  e R$ 178,00 não remunerada de inclusão de categoria, junto aos bancos.
O CFC (autoescola) estará realizando o agendamento para o candidato (a) estar dando entrada no requerimento de inclusão de categoria junto ao DETRAN.
O candidato (a) será sujeito a avaliação médica junto a clínica credenciada pelo DETRAN.
Apto no exame médico, o candidato dará início as aulas práticas junto ao CFC (autoesola), onde o mesmo deverá cumprir a carga horária de 15 horas aula prática. As auls serão ministradas por instrutores credenciados pelo DETRAN.
Após o candidato (a) concluir os treinos práticos, o CFC estará realizando o agendamento do exame prático do candidato (a), onde o mesmo será avaliado por examinadores do DETRAN.
Aprovado no exame prático, o candidato (a) estará retirando sua CNH no prazo de 05 dias úteis, junto ao posto do DETRAN onde foi feito o requerimento inicial, estando assim, habilitado para duas categorias AB (moto e carro).
Renovação e curso de atualização
Renovação
A Carteira Nacional de Habilitação tem sua validade coincidente com a validade do exame médico. Nos condutores com menos de 65 anos de idade, o exame médico vale por 5 anos; a partir desse limite, o prazo de validade é reduzido para 3 anos. Há casos excepcionais em que o médico determina períodos mais curtos de validade. Vencido o prazo de validade do exame médico, o portador da CNH tem 30 dias para providenciar sua renovação. Se for pego ao volante após esse prazo, será enquadrado no artigo 162, item V, do Código de Trânsito Brasileiro, e autuado por infração gravíssima (7 pontos na carteira, multa de R$ 191,54).
Curso de atualização
O curso de atualização é destinado a condutores que tiraram sua CNH anterior a 1998, dispensando assim o candidato de fazer a prova de atualização.
O curso de atualização é realizado pelo CFC com carga horária de 15 horas aula, e oferece as seguintes disciplinas:
Direção defensiva e noções de primeiros socorros.
Para mais informações e esclarecimentos sobre renovação e curso de atualização, entre em contato  (93) 3515 9499 ou 3515 8595 Aline, Cezar e Bruna.
Treinos para Habilitados
A Auto Escola Campeã oferece treinamento especializado para condutores habilitados que possuem algum tipo de dificuldade, ou que estejam inseguros.Na maioria dos casos são condutores que tiraram sua habilitação e, por algum motivo, estão sem prática de direção.
A auto Escola Campeã disponibiliza para você, instrutores altamente qualificados, treinados para fazer você ficar apto a dirigir e todos são credenciados no DETRAN.
Disponibiliza também veículos com ar condicionado e direção hidráulica, tudo isso para seu sucesso e bem estar.
Mais informações e esclarecimento entre em contato com a Auto Escola Campeã
Altamira – Pará
Rua Tiradentes – Próximo da Foccus Show, 3113 - B
Bairro Independente II
Fones: 09335159499
3515 8595
9151 4759
91718277
8101 1598

Edição: Luiz Pena

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Festividade de São Francisco Xavier


Lara Pena e Maria Júlia - Diversão no Arraial de São Francisco Xavier
Este ano a Festividade iniciou no dia 24 de novembro  com encerramento no dia 03 de dezembro. A festa de São Francisco  Xavier acontece todos os anos, uma realização da Igreja Católica.
São Francisco Xavier é o Padroeiro da cidade de Senador José Porfírio, santo que tem muitos devotos.
A festa inicia com uma “meia lua”, uma espécie de procissão fluvial, que acontece em frente a cidade por volta das 12 horas, durante a noite o primeiro momento é o religioso com as tradicionais missas, logo em seguida vem o arraial festivo na área livre do Salão Paroquial, onde acontece as brincadeiras, leilões e o famoso bingo.
Donativos para o Leilão
O Leilão é basicamente de doações de patrocinadores da festa e comunidade em geral e contribui com gêneros diversos.
A primeira noite foi de responsabilidade da SEMED - Secretaria Municipal de Educação e Escolas da Zona Urbana.
A segunda noite ficou porc conta da Associação dos Pilotos de Voadeira.

Antonio Maria Belo e Família
Durante a festividade as famílias aproveitam para se confraternizarem no arraial, após terem paraticiapados da missa, muitos aproveitam para fazer um banquete com comidas típicas da região, como, por exemplo o tacacá, a galinha caipira, carne de sol entre outras delícias.
João Pena e Maria Sales
 
Dona Piedade Mendes e Família
Professora Bernadeth e Esposo

A primeira noite de arraial contou com um belissimo show do artistia conhecido como “Federal” que cantou músicas MPB, Forró, Xote entre outros rítimos deixando o arraial mais animado, na segunda noite o show foi de um grupo de garotos intitulados “Juventude Sertaneja” que agraciou o público tocando o rítimo fazendo jus ao nome do grupo.
Conheça a História de São Francisco Xavier

Procissão de 2011 - São Francisco Xavier

São Francisco Xavier, nascido Francisco de Jaso y Azpilicueta, (Xavier, 7 de Abril de 1506 - Sanchoão, 3 de Dezembro de 1552) foi um missionário cristão do padroado português e apóstolo navarro. Pioneiro e co-fundador da Companhia de Jesus, a Igreja Católica Romana considera que tenha convertido mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo, merecendo o epíteto de "Apóstolo do Oriente". Ele exerceu a sua actividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão. É o padroeiro dos missionários, da Diocese de Registro (SP) e também um dos padroeiros da Diocese de Macau.
Infância e mundo
Francisco Xavier nasceu no castelo da família em Xavier, no Reino de Navarra, a 7 de Abril de 1506, segundo o registo mantido pela sua família. Filho de famílias aristocráticas navarras, era o filho mais novo de Juan de Jasso (conselheiro da corte do Rei João III de Navarra) e de Maria de Azpilicueta y Xavier, única herdeira de duas famílias nobres de Navarra. Seguindo a tradição basca de atribuição do sobrenome, foi baptizado herdando o nome de sua mãe, de Xavier. O seu nome é correctamente escrito Francisco de Xavier e não Francisco Xavier, já que Xavier provém do nome da terra da qual a família é originária. Nem Francisco Javier, já que essa é a grafia castelhana. Além disso, Francisco de Xavier desempenhou o seu apostolado em território português e essa é a pronúncia portuguesa da mesma palavra.
Em 1512, tropas castelhanas e aragonesas, comandadas por Fadrique Álvarez de Toledo, 2º Duque de Alba, atacam o Reino de Navarra. A família de Francisco está do lado da resistência ao invasor estrangeiro, mas a conquista consolida-se em 1515, quando Francisco tem oito anos. Depois de uma tentativa de reconquista franco-navarra em 1516, na qual os irmãos de Francisco tomam parte, a muralha, os portões e duas torres do castelo da família são destruídos, assim como o fosso que é tapado, a altura da torre de menagem reduzida para metade e as propriedades da família confiscadas. Só a residência da família dentro do castelo é poupada. Os irmãos de Francisco são encarcerados nas masmorras e condenados à morte, tendo no entanto obtido uma amnistia e sido libertados.
Durante muito tempo deste período conturbado, Francisco não se encontrava em casa. O pai de Francisco morrera quando este tinha apenas nove anos e sua mãe, querendo que o filho estudasse, procurara enviá-lo para a universidade. No entanto, apesar das boas universidades castelhanas, como a de Salamanca e a de Alcalá, a mãe de Francisco não desejara naturalmente instruí-lo nas escolas do invasor, pelo que, aos catorze anos, o enviara para o Colégio de Santa Bárbara, em Paris, dirigido pelo português Diogo de Gouveia.
No Colégio de Santa Bárbara, Francisco de Xavier foi preparado para prestar provas de admissão à universidade, completando estudos em filosofia, literatura e humanidades. É ainda aqui, que aprende a dominar as línguas francesa, italiana e alemã. É lá que vive todo o período que passa em Paris, primeiro como aluno e mais tarde como professor de filosofia do Colégio de Beauvais. Consta que terá feito grande sucesso entre os colegas por ser um rapaz muito inteligente, de espírito vivo e conversa fácil, bem constituído e bonito. Há relatos de que numa competição entre estudantes na ilha do rio Sena ter-se-á consagrado como campeão do salto em altura. É neste período que tem como colegas de quarto o francês Le Fèvre e o basco Inácio de Loyola, que dão ao seu grupo o nome de Societas Jesus, latim para Sociedade de Jesus, que mais tarde se viria a tornar a Companhia de Jesus.
É no ano de 1534 que este grupo de devotos amigos, com mais quatro companheiros: Alfonso Salmeron, Diego Laynez, Nicolau Bobedilla e o português Simão Rodrigues, fundam a Companhia de Jesus, congregação religiosa destinada ao ensino, à conversão e à caridade. Fazem voto de pobreza e pedem ao Papa que os reconheça oficialmente.
Enquanto anseia o reconhecimento do Papa, que só acontecerá em 1541, o grupo parte para Veneza com o objectivo de alcançar a Terra Santa. É aí, a 24 de Junho de 1537, que Francisco de Xavier é ordenado padre. Não chegando a pisar a Terra Santa em virtude da guerra entre venezianos e turcos, o grupo parte para Roma, onde Francisco serve por um breve período.
Missionário do padroado português
Em Roma, Francisco de Xavier sente-se muito abalado pela conquista do Reino de Navarra pelo Reino de Castela. É nesse momento que Dom João III, Rei de Portugal, depois dos sucessivos apelos ao Papa Paulo III para que este lhe envie missionários para espalhar a fé cristã pelos territórios descobertos pelos portugueses, é aconselhado entusiasticamente pelo director do Colégio de Santa Bárbara, Diogo de Gouveia, a chamar para os Reino de Portugal os jovens cultos e inteligentes da Companhia de Jesus, que este lhe recomenda. Dom João&nsbp III pede assim ao embaixador de Portugal em Roma que sonde o grupo e é aí que Francisco de Xavier descobre um caminho para pôr em prática a sua vocação missionária. É escolhido por Inácio de Loyola e chega a Portugal em 1540.
Francisco de Xavier parte de Lisboa para a Índia no ano seguinte, a 7 de Abril, acompanhado de outros dois jesuítas, Francisco de Mansila e Paulo Camarate. Partem a bordo da nau Santiago, onde viajava Martim Afonso de Sousa, que ia tomar posse do cargo de governador na Índia.
Em Agosto ancoraram junto da ilha de Moçambique. Nessa altura do ano, os ventos adversos impediram a continuação regular da viagem, tendo a nau invernado ali durante seis meses. Francisco dedicou o seu tempo ao auxílio e tratamento dos doentes. Tendo-se feito de novo ao mar, a nau voltou a aportar em Melinde. Aí, Francisco de Xavier conseguiu de imediato converter alguns africanos, e desejou por força lá permanecer, ao que não foi autorizado por Martim Afonso de Sousa, por essa decisão ser contrária às instruções do Rei.
A nau Santiago ancorou em Goa, a então capital do Estado Português da Índia, a 6 de Maio de 1542.
Goa
Sabe-se, através das cartas a Inácio de Loyola, que as primeiras impressões de Francisco Xavier sobre Goa foram muito favoráveis, tendo ficado entusiasmado com a quantidade de indianos que falavam português, com a quantidade de igrejas e de convertidos. No entanto, à medida que foi conhecendo melhor a cidade, apercebeu-se de que muitos dos convertidos praticavam ainda paralelamente cultos hindus e que muitos portugueses davam também eles mau exemplo, defendendo as virtudes cristãs mas não as praticando. Estrategicamente, decidiu assim dedicar-se numa primeira fase a reencaminhar os portugueses para a verdadeira fé, tendo só posteriormente iniciado o seu trabalho de conversão.
Quando iniciou as conversões, dedicou-se primeiramente às crianças e só depois aos adultos. Todo o tempo que lhe sobrava era dedicado a visitar as prisões, a tratar dos doentes no Hospital Real e dos leprosos no Hospital de São Lázaro. É aí que começa a escrever um catecismo que veio a ser traduzido para várias línguas asiáticas.
Primeira Missão
A 20 de setembro de 1543, parte na sua primeira acção missionária para a costa a que os portugueses chamavam “Costa de Pescaria”, na costa este do Sul da Índia, a norte do Cabo Comorim, território dos paravás. Nesta região, a prática da pesca era muito popular, prática essa que não era bem encarada pela religião hindu, que reprova a morte de animais. Os pescadores da região foram, portanto, muito receptivos à religião cristã, que não os criticava pela profissão que levavam, usava um peixe como um dos seus símbolos e cujos primeiros apóstolos eram pescadores de peixe tornados “pescadores de homens”.
Ficou a viver numa gruta nas rochas junto ao mar em Manapad, catequizando as crianças paravás intensivamente durante três meses em 1544. Concentrou-se então em converter o rei de Travancore ao Cristianismo, tendo visitando também o Ceilão (actual Sri Lanka). Insatisfeito com os resultados da sua actividade, partiu ainda mais para oriente em 1545, planejando uma viagem missionária a Macáçar, na ilha de Celebes (actual Indonésia). Francisco levou alguns destes paravás consigo até Goa, onde os pôs a estudar no seminário, tendo-se eles tornado por sua vez missionários.
Sendo o primeiro jesuíta na Índia, Francisco cometeu alguns erros que levaram a que as suas missões não fossem mais bem sucedidas. Não respeitando a religião hindu, não tentou fazer a transição desta para o Cristianismo de forma gradual, caindo na tentação de apostar em fazer uma conversão demasiado rápida e brusca. Também não tentou converter primeiro as classes altas para depois chegar aos pobres. Pelo contrário, procurou converter os pobres directamente, como Jesus Cristo.
Malaca
Em outubro, aportou na também portuguesa Malaca. Tendo sido forçado a esperar três meses por um barco para Macáçar, desistiu desse objectivo e partiu de Malaca a 1º de janeiro de 1546 para as ilhas de Amboino, onde permaneceu até meados de junho.
Visitou, depois, outras das ilhas Molucas, incluindo Ternate e Morotai. Pouco depois da Páscoa de 1546, regressou às ilhas de Amboino e, posteriormente, a Malaca. Nesse período, frustrado pelas elites de Goa, São Francisco escreve ao Rei Dom João III de Portugal pedindo que fosse instalada em Goa uma Inquisição. Esta Inquisição, à qual o rei se mostrou resistente, como se mostrara à sua presença em Lisboa, viria a ser instalada só oito anos após a morte de Francisco de Xavier.
O trabalho de Francisco de Xavier inaugurou mudanças permanentes nas ilhas que configuram a Indonésia Oriental, tendo-se tornado conhecido como o “Apóstolo das Índias” quando, entre 1546 e 1547, trabalhou nas ilhas Molucas, cavando os alicerces para uma missão permanente. Baptizou milhares de pessoas. Depois de partir desta região, o seu trabalho foi continuado por outros, sendo que na década de 1590 já havia entre 50.000 e 60.000 católicos na região, sobretudo nas ilhas de Ambonio.
Em dezembro de 1547, em Malaca, Francisco de Xavier conhece o aventureiro e futuro escritor Fernão Mendes Pinto, que regressava do Japão e trazia consigo um nobre japonês de nome Angiró, natural de Cagoxima. Angiró ouvira falar de Francisco em 1545 e viajara de Cagoxima para Málaca com o propósito de o conhecer. Angiró tinha sido acusado de assassínio e fugira do Japão. Abriu o seu coração a Francisco, confessando-lhe a vida que levara até ali, mas também os costumes e cultura da sua amada terra natal. Angiró é baptizado por Francisco Xavier e adopta o nome português de Paulo de Santa Fé. Angiró era samurai e, como tal, tornar-se-ia um valiosíssimo mediador e tradutor para uma missão ao Japão que assim se tornava cada vez mais próxima da realidade.
“Perguntei a Angiró se os japoneses se tornariam cristãos se eu fosse com ele ao seu país e ele respondeu-me que eles não o fariam imediatamente, mas que primeiro me fariam muitas perguntas para saberem o que eu sabia. Acima de tudo, que eles quereriam saber se a minha vida corresponderia ao meu ensinamento”.
Regresso à Índia                                        
Regressado à Índia em janeiro de 1548, passa os quinze meses seguintes com variadas viagens e tomando medidas administrativas na Índia. Devido ao que considerou um estilo de vida não-cristão por parte de muitos portugueses, que lhe impedia o trabalho missionário, viajou para o sudeste. Partiu de Goa a 15 de abril de 1549, parou em Málaca e visitou Cantão, na China. Foi acompanhado por Angiró, pelo padre Cosme de Torres, pelo irmão João Fernandes e por outros dois homens japoneses que estudaram em Goa para servirem de intérpretes. Levou também consigo inúmeros presentes para o “rei do Japão”, já que tencionava apresentar-se perante ele como representante da cristandade.
Japão
Alcançaram o Japão a 27 de julho de 1549, mas só a 15 de agosto é que foram autorizados a aportar em Kagoshima, o principal porto da província de Satsuma, na ilha de Kiushu. Foi recebido amigavelmente e ficou hospedado pela família de Angiró até outubro de 1550. Entre outubro e dezembro desse ano, residiu em Yamaguchi. Pouco antes do Natal, partiu para Quioto, mas não conseguiu autorização para visitar o imperador. Regressou a Yamaguchi em março de 1551, onde o daimio daquela província o autorizou a pregar. Contudo, faltando-lhe a fluência na língua japonesa, teve de se limitar a ler alto a tradução do catecismo feita com Angiró.
Francisco teve um forte impacto no Japão, tendo sido o primeiro jesuíta a lá ir em missão. Levou com ele pinturas da Virgem Maria e da Virgem com Jesus. Estas pinturas ajudaram-no a explicar o Cristianismo aos japoneses, já que a barreira de comunicação era enorme, visto o japonês ser uma língua diferente de todas as que os missionários tinham até aí encontrado.
Os japoneses não se revelaram pessoas facilmente conversíveis. Muitos eram já budistas. Francisco de Xavier teve dificuldade em explicar-lhes um conceito de Deus segundo o qual Deus criara tudo o que existe. Aos seus olhos, Deus seria então responsável também pelo Mal e pelo pecado, algo que era para eles uma acção incompreensível da parte de Deus. O conceito de Inferno foi também difícil de explicar, pois os japoneses não aguentavam a concepção de que os seus antepassados podiam estar num Inferno eterno do qual era impossível libertá-los. Apesar das diferenças religiosas, Francisco de Xavier terá sentido que os japoneses eram um povo bom, como os povos europeus, e que por isso poderiam ser convertidos.
Xavier foi bem acolhido pelos monges da escola de Shingon, por ter usado a palavra “Dainichi” para descrever o Deus Cristão. Depois de ter aprendido mais sobre as nuances da palavra, Francisco pasou a usar a palavra “Deusu”, da palavra latina e portuguesa “Deus”. Foi nesse momento que os monges se aperceberam que ele pregava uma religião rival. No entanto, Francisco sempre respeitou o povo que o acolheu, tendo aprendido japonês, deixado de comer carne e peixe, e cumprimentava os senhores com vénias profundas, tendo chegado em algumas circunstâncias a vestir-se com trajes japoneses, tudo para ser melhor aceite.
Com a passagem do tempo, a missão de Francisco de Xavier no Japão pôde ser considerada muito frutuosa, tendo conseguido estabelecer congregações em Hirado, Yamaguchi e Bungo. Xavier continuou a trabalhar durante mais de dois anos no Japão, tendo escrito um livro em japonês sobre a criação do mundo e a vida de Cristo, até a chegada dos jesuítas que o vieram suceder, cujo estabelecimento supervisionou.
 De novo na Índia
É aí que decide regressar à Índia. Nessa viagem, uma tempestade força-o a parar numa ilha perto de Cantão, na China, onde já estivera. Encontra assim o rico mercador Diogo Pereira, um velho amigo de Cochim, que lhe mostra uma carta proveniente de portugueses mantidos prisioneiros em Cantão, pedindo um embaixador português que intercedesse a seu favor junto do Imperador.
Mais tarde durante a viagem, pára de novo em Malaca a 27 de Dezembro de 1551 e estava de volta a Goa em Janeiro de 1552.
É a 17 de Abril que parte com Diogo Pereira a bordo da nau Santa Cruz, a caminho da China. Apresenta-se como representante da cristandade e Pereira como embaixador do Rei de Portugal. É pouco depois que se apercebe que se esquecera das suas certidões que o confirmavam como representante da Igreja Católica na Ásia. De novo em Malaca, é confrontado pelo Capitão Álvaro de Ataíde de Gama que tinha agora controlo total do porto e se recusa a reconhecê-lo como representante da Igreja Católica e que exige a Pereira que resigne ao seu título de embaixador. O Capitão nomeia então uma nova tripulação para a nau e ordena que os presentes para o Imperador sejam deixados em Malaca.
De volta a Goa, Xavier não baixou os braços, ocupando-se em enviar para várias regiões da Índia os muitos grupos de novos jesuítas recém-chegados à Índia, com o objectivo de fundarem missões. Ocupou-se também com a direcção do Colégio de São Paulo em Goa, que formava catequistas e padres asiáticos, promovendo ainda a tradução de livros religiosos para as línguas locais.
Apesar da intensa actividade, Francisco Xavier acalentava o sonho de ir missionar na China, onde era proibida a entrada de estrangeiros. Parte a 14 de Abril de 1552, convencido de que conseguiria infiltrar-se secretamente e cativar chineses para o cristianismo. Desembarcou na ilha de Sanchoão e, quando se encontrava em negociações com um mercador chinês que prometera levá-lo consigo, foi atacado por febres violentas.
Morte
São Francisco Xavier morre a 3 de dezembro de 1552, numa humilde esteira de vimes, abraçado ao crucifixo que o velho amigo Inácio de Loyola, um dia, lhe tinha oferecido.
Foi primeiramente sepultado em Sanchoão, mas, em fevereiro de 1553, os seus restos mortais, encontrados incorruptos, foram transportados da ilha e, temporariamente, sepultados na Igreja de São Paulo em Malaca. Uma campa aberta na igreja mostra ainda hoje o lugar onde São Francisco Xavier esteve sepultado. Depois de 15 de abril de 1553, Diogo Pereira vem de Goa, remove o corpo de Xavier e, a 11 de dezembro desse ano, o corpo de Xavier é levado para Goa. O seu corpo está hoje na Basílica do Bom Jesus de Goa, onde o seu corpo foi colocado numa caixa de vidro e prata, a 2 de dezembro de 1637, e se tornou lugar de peregrinação.
Um osso do úmero direito de Xavier foi levado para Macau, onde é mantido num relicário de prata. Esta relíquia destinava-se ao Japão, mas a perseguição religiosa na região levou a que fosse mantida na Igreja da Madre de Deus em Macau, cujas ruínas são actualmente conhecidas como Ruínas de São Paulo. Hoje em dia, é na Igreja de São José, em Macau, que está depositada essa relíquia sagrada de São Francisco Xavier.
Muitas igrejas foram desde então erguidas em honra de Xavier, muitas delas fundadas por jesuítas. Um parente seu, João de Azpilcueta Navarro, foi um famoso missionário jesuíta no Brasil. São Francisco Xavier figura no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa.
Beatificação e Canonização
Francisco de Xavier é um santo católico. Foi beatificado pelo Papa Paulo V a 25 de outubro de 1619 e canonizado pelo Papa Gregório XV, a 12 de março de 1622, em simultâneo com Inácio de Loyola. É o santo patrono dos missionários. O seu dia festivo é 3 de dezembro.

Fonte: Wikipedia internet - Acessado em 26 de novembro de 2012.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Alunos do município de Senador José Porfírio são contemplados com transporte de qualidade

Equipe da SEMED
A Prefeitura Municipal de Senador José Porfírio, através da SEMED – Secretaria Municipal de Educação recebeu no dia 19 de novembro de 2012 mais 10 lanchas escolares que beneficiarão alunos da região de rios do município. Agora são 11 lanchas para o transporte escolar. Totalizando 13 lanchas.
Das 13 lanchas, adquiridas pela SEMED 11 (Onze) foram em convênio com Governo Federal e fazem parte do Programa Caminho da Escola, 01 (uma) é referente às condicionantes da Usina Hidrelétrica do Belo Monte e 01 (uma) com recurso próprio. 01 (uma) servirá para o trabalho pedagógico, 01 (uma) para os trabalhos administrativos e as 11 (onze) para transporte dos alunos. Elas atenderão aproximadamente 400 alunos de pelo menos 10 comunidades e mais ainda os técnicos da SEMED com atendimentos de visitas pedagógicas e administrativas nas escolas situadas na parte jusante da Hidrelétrica Belo Monte.
Praia do Leme - Local de chegada das lanchas
A chegada das lanchas foi comemorada pela Secretária de Educação: Diana Amorim da Silva Rocha que disse: “O mais importante é que agora os alunos e pilotos poderão trafegar com dignidade e segurança pelo rio, diminuindo as horas do percurso e tendo maior aproveitamento educacional. A lancha escola à todas as comunidades ribeirinha emociona à todos da SEMED, pois sempre sonhamos  e trabalhamos pela busca de educação de qualidade que perpassa por padronizar a rede educacional em todos os setores. Parabéns a todos. A conquista é coletiva!”
Lancha Padrão do FNDE

Também foi adquirida 01 (uma) lancha grande padrão FNDE e mais 10 com padrões específicos para a região da Ressaca, garantindo assim, cobertura total do transporte escolar ribeirinho no município.




Parabéns Senador José Porfírio!